quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

RELATÓRIO DE NOVEMBRO

RELATORIO VI - GESTAR II

O texto a seguir abrange os encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, os quais abordaram as oficinas do TP6(retomada) e do TP1.
GESTAR II
LAJEADO – RS

PAUTAS:
26/10/2009
1º momento: ACOLHIDA
• Conversa Informal
2º momento: FILME: NARRADORES DE JAVÉ
3º momento: ANÁLISE DO FILME

09/11/2009
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem: “O Gladiador”
2º momento: OFICINA
TP6: Retomada do tópico revisão e edição de textos;
Filme Narradores de Javé - considerações finais sobre o filme;
Relato e reflexão das práticas – TP1;
Avaliação da Oficina;
Preparação para os próximos estudos.
3º momento: OUTROS

16/11/2009
1º momento: ACOLHIDA
• Visita a Sala Ambiente de Língua Portuguesa, da colega cursista Anelise, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo André
2º momento: FILME: O LEITOR
3º momento: ANÁLISE DO FILME

Nosso encontro de vinte e seis de outubro foi bem diferente. Iniciamos com uma conversa informal sobre as atividades do GESTAR, sendo que a professora cursista Marli apresentou seu portfólio escrito, todas estávamos curiosas e juntas analisamos o trabalho, quanto aos aspectos de organização, seleção de atividades, comprovantes de alunos, entre outros. O legal foram os comentários que iam sendo feito pelo grupo durante a análise, quanto ao como cada uma estava organizando seu trabalho, a caminhada rica que foi realizada pelo professor como cursista, como professor e como mediador junto aos seus alunos, e conseqüentemente íamos comprovando os princípios norteadores do portfólio: construção autonomia, reflexão, auto avaliação, criatividade, parceria, comunicação e processualidade. Chegamos a refletir sobre a necessidade de tornar este instrumento de avaliação parte de nossa prática pedagógica, constituindo-se desta forma um desafio, pois significa mudanças de concepções quanto à avaliação, terreno no qual apesar de tantos, estudos e publicações, é sempre complicado mexer, devido às práticas tão enraizadas e tradicionais da maioria dos professores.
Em seguida, assistimos ao filme Narradores de Javé, momento que todas aguardavam com expectativas, pois além da divulgação feita por mim como professora formadora, uma professora cursista que havia assistido ao filme, num Seminário de Educação, em maio deste ano, teceu comentários favoráveis ao enredo. No momento da análise, que foi feita de forma oral e coletiva, abordamos os aspectos relacionados ao contexto do filme, quanto ao papel e função do escriba, traços de oralidade da comunidade e relação com a escrita, práticas de letramento e de alfabetização, função social da escrita. O que provocou uma reflexão do grupo, considerada por mim muito positiva quanto a nossa prática, foi ao analisarmos o nosso papel de escriba e quando o realizamos. Concluímos que isso quase não ocorre. Comunicamo-nos pouco, por escrito, com os alunos e estes não nos vêem como escribas, já que raríssimas vezes, escrevemos textos para que sejam lidos por eles, nem mesmo os textos, que solicitamos que os alunos escrevam. Lógico, que não é preciso fazê-lo sempre, mas perdemos várias oportunidades de produzirmos textos juntamente com nossos alunos, que além de ser um momento rico de aprendizagem, também é uma forma de nos aproximarmos deles, estreitando nossos laços de afetividade. No âmbito da escola, quanto à prática pedagógica também, não somos escribas assíduos, já que poucas vezes escrevemos sobre nossa prática, ou então, nossas concepções de avaliação também nos impedem de fazê-lo. Quanto a isso relatei a prática da minha escola: escrevemos diagnósticos individuais dos alunos, a partir dos quais construímos nosso programa de trabalho trimestral; no final de cada trimestre escrevemos relatórios de avaliação individual dos alunos, os quais também contemplam o trabalho realizado em cada disciplina; realizamos a avaliação de nossa prática pedagógica de forma escrita, além de construirmos projetos de aprendizagem, conforme interesses e necessidades dos alunos que também são escritos. Toda esta produção é socializada em reuniões pedagógicas, reuniões de turma e arquivada nos dossiês dos alunos ou pastas específicas, conforme o objetivo. Comentamos que nem todos professores são a favor de tais práticas, pois exigem muito trabalho, mas que comprovam concepções que temos e nas quais acreditamos. Como professores da rede municipal de Lajeado, temos várias oportunidades de exercermos o papel de escriba, entre elas produzir textos para a Revista Pedagógica Interfaces e o jornal Cliques, mas nem sempre fazemos uso deste espaço. Desta forma o filme nos provocou: precisamos, como professores escrever mais, exercer com mais freqüência o papel de escriba. O GESTAR II está a nos proporcionar também esta oportunidade com a exigência do Potfólio, instrumento valioso de reflexão e avaliação.

O encontro do dia nove de novembro iniciou com a leitura da imagem constante na pauta (um relógio): estamos na reta final de mais um ano, de um curso de formação, e nos parece que o tempo não é o suficiente para realizarmos tudo a que nos propomos, tudo que precisamos e tudo que desejamos. Em seguida assistimos ao vídeo O Gladiador, que dentre as várias mensagens, destacamos “é preciso trabalhar muito, superar obstáculos, perseverar, insistir, ter agilidade, força e determinação para podermos alcançar o almejado, sendo que é uma sensação agradável chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido, com o orgulho de termos vencido e sermos reconhecidos por nossos colegas”. Relacionamos também com nossa caminhada, no GESTAR, algumas colegas não permaneceram no grupo por diferentes motivos: licença gestante, licença saúde, dificuldades de conciliar o trabalho com a formação, entre outros, enfim todos temos nossas razões e nossa maneira de viver, encarando de diferentes formas os desafios que a vida nos proporciona.
Retomamos a Unidade 23 do TP6, através da leitura do texto Hora de Aperfeiçoar, da Revista NOVA ESCOLA, de outubro 2009, e do relato da colega Lonice de uma das atividades desta Unidade, colocada em prática com seus alunos. A partir do relato comprovamos minha hipótese de que o processo de revisão feito com a participação dos alunos e de diferentes formas(individual, em duplas e coletiva) é um caminho a ser trilhado, pois nossos alunos estão acostumados a escrever para o professor, que é o responsável pela revisão. A professora cursista relatou que os alunos adoram corrigir o texto do colega, mas apresentam certa resistência em aceitar as observações dos colegas, apesar do trabalho de preparação realizado por ela. O texto a seguir foi retirado do relatório da professora cursista: “Concluímos que nós, professores de Língua Portuguesa principalmente, e também os de outras áreas, precisamos trabalhar com nossos alunos o planejamento e a revisão da escrita diariamente. Sobre a legenda que foi usada na aula do relato, concluímos que é longa demais, são muitos itens ao mesmo tempo para revisar, e que é necessário criar com os alunos uma legenda. Comentamos também que o nosso aluno não tem o hábito de fazer um rascunho do texto, e que dificilmente relê o que escreveu, tanto que muitas vezes quando é solicitada a leitura do próprio texto, ele tem dificuldades de entender e transmitir o que escreveu. Também lembramos que a revisão da escrita precisa começar nos anos iniciais para que o aluno ao chegar aos anos finais do Ensino Fundamental já tenha essa caminhada e possa aperfeiçoar sempre mais a escrita”.
Como no encontro anterior, assistimos o filme Narradores de Javé, e duas cursistas estiveram ausentes, realizamos uma atividade em grupo, no qual foi escolhido o escriba e o relator, e a tarefa era retomar o filme e a análise feita no último encontro, para que as alunas ausentes pudessem se inteirar do assunto. O objetivo da atividade foi alcançado, pois uma das cursistas avaliou da seguinte forma: “Foi um momento muito interessante, pois tomei conhecimento do conteúdo do filme, ficando ainda mais curiosa para assisti-lo.”
Quanto ao TP1, nos detemos a comentar aspectos teóricos trazidos nas Unidades 1 e 2, quanto à relação língua e cultura, identificação de dialetos e registros do Português, caracterização da norma padrão, da linguagem literária e da língua oral e escrita. Assistimos aos vídeos, repassados pelo professor Maurício, no último encontro em Porto Alegre, que enfocavam a variação lingüística, que segundo uma professora cursista “doíam aos ouvidos, mas muito interessantes para refletirmos sobre esta variação”.
O encontro encerrou-se com as combinações quanto à próxima oficina e a avaliação desta, descrita nos tópicos anteriores.

Nosso encontro do dia 16 de novembro iniciou com a visita a Sala Ambiente de Língua Portuguesa, da colega cursista Anelise, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo André. Ficamos todas admiradas com o que vimos: mini biblioteca, produções escritas variadas de alunos e escritores de renome, espaço para curiosidades, mensagens, textos de ilusão de óptica, pensamentos, lembretes quanto às questões ortográficas, entre outras maravilhas. Saímos com o desejo de levarmos e tornarmos realidade esta idéia em nossas escolas também.
Após a visita assistimos ao filme O LEITOR. No momento da análise, que foi feita de forma oral e coletiva, abordamos os aspectos relacionados ao contexto do filme, quanto à coerência entre o enredo e título; à mensagem do filme; ao protagonista; a questão da cultura letrada; ao valor do registro escrito, a relação do conhecimento e tomada de atitude; entre outros aspectos. Retomaremos essa discussão no próximo encontro.
Como formadora concluo este relatório, avaliando de forma positiva os encontros, já que estes continuam proporcionando reflexão, troca de experiências, conhecimento, crescimento pessoal e profissional.
Lajeado, 20 de novembro de 2009.

domingo, 25 de outubro de 2009

RELATÓRIO DE OUTUBRO

RELATORIO V - GESTAR II

O texto a seguir abrange os encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, os quais abordaram as oficinas do TP6.

GESTAR II
LAJEADO – RS
21/09/2009


"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda
Brilha,porque alta vive." Fernando Pessoa


PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem:”Vida que segue”

2º momento: OFICINA
Resumo dos temas principais do TP6, Unidades 21 e 22.
Relato e reflexão das práticas.
Avaliação da Oficina.
Data dos encontros de Outubro.
Preparação para os próximos estudos.

3º momento: OUTROS
Navegar nos Blogues do Gestar II - RS.

4º momento: OUTROS




GESTAR II
LAJEADO – RS
19/10/2009

"... O estudo da gramática não faz poetas. O estudo da harmonia não faz compositores. O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas. O estudo das "ciências da educação" não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer. Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer..."- Rubem Alves

“ Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha." (Carl Rogers)

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". (Guimarães Rosa)

PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem:” Patos” - Homenagem aos professores

2º momento: OFICINA
Vídeo Clipe: O sabor e o saber
Comentários e conclusões do Vídeo Clipe
Relato e reflexão das práticas – TP 6.
Avaliação da Oficina.
Data dos encontros de Outubro e Novembro.
Preparação para os próximos estudos.

3º momento: OUTROS
Portfólio.
Projeto Final de Curso
Filmes: Narradores de Javé e O Leitor.
Visita a Sala Ambiente da colega Anelise, na EMEF Santo André.


Nos encontros realizados, que abordaram o TP6, os pensamentos da pauta e a mensagem inicial proporcionaram uma reflexão interessante sobre o que é ser professor/educador. Este é um momento bem interessante, pois sensibiliza e envolve os cursistas para o momento de estudo da oficina, que está iniciando.
Quanto aos relatos de atividades sugeridos pelo Avançando na Prática, os professores tiveram certa dificuldade de concluir a realização, pois o mês de outubro, na maioria das escolas é um mês de atividades diversas em relação às datas comemorativas do Dia da Criança e Dia do Professor. Sendo que a atividade relatada por uma das cursistas, chamou a atenção do grupo, já que envolveu dicas do Gestar, criatividade e envolvimento dos alunos, bem como, mexeu com o emocional, com a paixão, com a valorização do ser humano. A atividade constava em descobrir a música marcante de cada professor da escola, gravá-la e elaborar um texto do perfil dos professores. Sendo que no momento da homenagem, ao som da música, os alunos liam o texto do perfil de cada professor.
Percebi que os professores cursistas optaram em aplicar mais as atividades relacionadas à Unidade 21 – Argumentação e linguagem e Unidade 22 – Planejamento e escrita, penso que isso ocorreu, pois são assuntos de maior domínio do professor e presentes em sua prática. Já a Unidade 23 – O processo de produção textual: revisão e edição - ficou pouco explorada, desta forma conclui que é um “terreno novo”, e por isso provoca certa insegurança, sendo assim, combinei após estudo desta unidade, na oficina, que nos próximos encontros retomaremos esse assunto através de relatos de uma prática relacionada a esse tema. Também proporcionei o texto “Escrever bem” da Revista Nova Escola(Edição 219, de janeiro de 2009), que além de apresentar argumentos favoráveis a fases da revisão e edição, traz exemplos de atividades realizadas com sucesso. Meu objetivo é que no momento que abordarmos novamente este assunto possamos fazer relações, entre o texto do TP 6, da revista Nova Escola e da Prática dos Cursistas. Quanto à Unidade 24 – Literatura para adolescentes, o grupo demonstrou ter adorado ler, pois a autora Márcia Antonieta Antunes Cunha, trouxe algumas confirmações favoráveis ao trabalho, que vem sendo realizado pelos professores cursistas, quanto à leitura. É lógico, como a própria autora afirma “a intenção da discussão feita foi mesmo pôr o dedo numa ferida: precisamos reavaliar o tempo todo nossas práticas e posturas, descobrir nossos enganos, experimentar caminhos, questionar nosso próprio espaço dedicado à leitura.”, isso ocorreu quando debatemos os aspectos relacionados a necessidade do professor ler os livros que seus alunos estão lendo, ao momento da avaliação que deve ocorrer durante o processo e não num momento estanque e quanto ao longo caminho que precisamos trilhar para contagiar alguns alunos, considerando que o importante é não desistir e não limitar-se a queixas e sim procurar estratégias, colocando-as em prática.
A viagem realizada nos Blogues dos colegas formadores e de professores cursistas de outros municípios foi interessante devido ao sentimento de unidade e de trabalho em rede, proporcionado neste momento.
O vídeo clipe O sabor e o saber, ficou um pouco prejudicado, pois estávamos sem caixinhas de som(imprevistos também acontecem), mas isso não impediu que relacionássemos várias falas com nossa prática, bem como, com nossa memória como estudantes. Relacionamos muito a fala de Rubem Alves com a Unidade 24 do TP 6, no que se refere a criar, desenvolver, refinar o gosto pela literatura.
Para o próximo encontro combinamos visitar a sala ambiente de Língua Portuguesa da colega cursista Anelise. Estamos todas curiosas, pois nos parece uma prática interessante além de inovadora.
A avaliação destes encontros ficou para ser realizada de forma escrita pelos cursistas e entregue juntamente com o relatório das atividades práticas do TP6, nos próximos encontros.
Além dos encontros, comprovados com a pauta, ocorreu, também, a oficina de atendimento mais individual, para esclarecer dúvidas quanto ao projeto a ser desenvolvido e construção do portfólio.
Como formadora concluo este relatório, avaliando de forma positiva os encontros, já que proporcionaram, mais uma vez, reflexão, troca de experiências, conhecimento, crescimento pessoal e profissional.

Lajeado, 20 de outubro de 2009.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SUGESTÃO DE LEITURA

L ivro que
s I tua e contextualiza a
a V aliação quanto a
á R eas específicas do
c O nhecimento e da


P edagogia dos
p R ojetos. É
um Á
con T ribuição aos professores, para que
refl I tam sobre suas
práti C as docentes e seu compromisso com
A prendizagens
S ignificativas.


A firma que as
di V ersidades dos contextos
educ A cionais, em
ava L iação, considerada como
pr I ncípio ético, bem como os diferentes jeitos de
A prender e de ser dos educandos e
T ambém dos educadores, devem ser
respe I tadas.
V aliosas
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S obre avaliação, são


apr E sentadas


A través de
múlti P los
olha R es, de diferentes autores,
E mbasados em
pri N cípios comuns : a
D efesa do caráter
med I ador, ético e
democrati Z ador do processo
A valiativo.
Si G nificativo
tamb E m é o
e N foque dado a pedagogia
do S



projeto S , que neste
L I vro, tem como fundamento a compreensão da
aprendiza G em como ato
di N âmico,
múlt I plo e processual. Isto
F az com que haja a
possi I bilidade de
C onectar a
A valiação e a pedagogia dos
proje T os,
cons I derando no
desenvol V imento do projeto,
A lunos e
profe S sores como


suj E itos interativos. Sendo este o
M omento do conhecimento,


D esconhecimento e
aprend I zagem. As
di F erentes áreas do currículo:
Portugu E s,
A R tes,
E ducação Física,
Ciê N cias,
Matemá T ica,
G E ografia,
Hi S tória,


s A o
ap R esentadas em capítulos
qu E abordam
A intencionalidade da aavaliação, a avaliação que
preci S amos, o cenário


D a avaliação no ensino e
O planejamento e a avaliação.


C om certeza, este livro oferece
U ma
leitu R a
prazeR osa,
r I ca em informações e
C onhecimentos.
U ma oportunidade
maravi L hosa para nosso crescimento
pr O fissional.
Solange Kunrath

LIVRO: Práticas Avaliativas e Aprendizagens Significativas em Diferentes Áreas do Currículo.
ORGANIZADORAS: Janssen Felipe da Silva, Jussara Hoffmann, Maria Teresa Esteban.
EDITORA: Mediação.

Relatório IV - SETEMBRO

O texto a seguir abrange os últimos encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, na segunda quinzena do mês de agosto e durante o mês de setembro. O relatório foi construído de forma simples, mas com muito envolvimento e responsabilidade, já que descreve um trabalho, que se configura como uma experiência riquíssima, de convívio e aprendizagem.

SETEMBRO DE 2009

Pela quarta vez volto a relatar
O trabalho, que estou a desenvolver,
Na comunidade do aprender e conviver,
Chamada Gestar II, que em Lajeado,
Encontrou um espaço adequado
Para conhecimentos rever.
Pois em busca de novos saberes,
Nosso grupo de professores,
De Língua Portuguesa, sempre está a “correr”.
Segundo uma cursista:
“Nossas oficinas vem nos fortalecendo
E nos auxiliando,
Na tarefa de encantar e ensinar,
Porque precisamos sempre nos “reapaixonar”.”
Os relatos das práticas estão a nos revelar:
Crenças, convicções, nosso saber.
Os estudos e debates ficam a nos provocar,
E estamos a perceber
Que algumas de nossas certezas
Em incertezas estão a se transformar.
O desafio é o conhecimento do Gestar,
Sistemático tornar.
Apoderar-se da concepção de língua como forma de interar
E no social atuar, bem como, no nosso trabalho o texto centralizar,
Exige novas práticas de ensinar,
Conseqüentemente, novas práticas de aprender e avaliar.
É preciso entender nosso pensar,
Muitas reflexões e leituras realizar,
Socializar, questionar e acreditar.
Nossa realidade está a nos cobrar
Mudanças, na escola implementar,
Já que alunos estão a perguntar
“Onde este conteúdo vou ocupar?”
Ah! Tarefa árdua. Mas possível
De sucesso alcançar!
Se em equipe
Soubermos trabalhar.
Para efetivar alterações, um longo caminho é sempre preciso trilhar,
Ainda mais quando estamos a considerar,
Que é necessário profissionalizar
O educador, e a ele oferecer
Uma formação continuada, que venha a atender
As reais necessidades do difícil,
Mas apaixonante ofício de educar.
Por isso volto a declarar:
O Gestar precisa continuar,
Para que todos só tenham a ganhar,
Com este trabalho que não deve parar,
Para que assim a educação em nosso país,
Realmente, de qualidade possa se caracterizar.
A você, amigo leitor,
Que os meus versos pode contestar ou aprovar,
Um abraço da professora Solange,
Que com o programa GESTAR,
Esta a se ocupar e cada vez mais a se apaixonar.

Lajeado, 20 de setembro de 2009.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MEU PROJETO DE APRENDIZAGEM

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CAPITÃO FELIPE DIETER
Escola por Ciclos de Formação
Ano Letivo de 2009


PROJETO DE APRENDIZAGEM

“LER É ... ”



3º CICLO – ETAPA I, II e III
PROFESSORA SOLANGE KUNRATH
DISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA



1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 DA INSTITUIÇÃO:
Escola Municipal de Ensino Fundamental Capitão Felipe Dieter
Diretora: Solange Kunrath
Supervisora: Andréa Reckziegel
1.2. DA PROFESSORA:
Professora: Solange Kunrath
Disciplina: Língua Portuguesa
1.3. DA TURMA:
3º Ciclo – Etapa I, II e III

2. TÍTULO DO PROJETO
“Ler é...”.

3. JUSTIFICATIVA

3.1. JUSTIFICATIVA DA PROFESSORA
A partir do diagnóstico da turma e levantamento das expectativas dos alunos em relação à disciplina de Língua Portuguesa, constatei que os alunos em sua maioria não tinham experiência leitora, no que se refere a livros infanto-juvenis, pois poucos alunos mencionaram em seu texto de memórias como leitores um livro como exemplo. Nem mesmo, hora do conto ou experiência relacionada vivenciada com familiares ou até mesmo na escola. Este fato me chamou atenção para alguns aspectos importantes: qual é o valor da leitura para estes adolescentes? É possível que todo trabalho de leitura realizado, durante a vida escolar, destes alunos não tenha deixado marcas na maioria deles? Considerando o exposto acima e que o desenvolvimento da leitura e escrita depende também da intervenção criativa, crítica e funcional do professor, que planeja atividades e práticas de leitura e escrita que sejam prazerosas e significativas para os alunos foi construído este projeto. Importante ressaltar que conforme as necessidades e interesses dos alunos o projeto vai sofrendo alterações, sem perder o foco que é o encantamento pela leitura.


4. OBJETIVOS
• Promover e estimular a leitura como fonte de informação, prazer e lazer, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
• Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem e valer-se dela para melhorar a qualidade de suas relações pessoais;
• Incentivar o hábito da leitura como forma de intensificar os laços afetivos familiares e a integração da família, escola e comunidade;
• Vincular, através da leitura e escrita, conteúdos específicos das áreas do conhecimento com a vida dos alunos;
• Criar situações novas e experiências que levem à formação de leitores capazes de dominar as múltiplas formas de linguagem e de conhecer os recursos tecnológicos disponíveis para a comunicação;
• Desenvolver a habilidade de dialogar com os textos lidos, interpretando-os para a formação de sua cidadania, cultura e sensibilidade.

5. CONTEÚDOS

CONCEITUAL – Leitura; intertextualidade; linguagem formal e informal; gêneros textuais: bilhete, convite, carta, ofício; biografia, paródia, fábula, provérbios; texto de divulgação, argumentativo, informativo, narrativo, imagético e poético; função sociocomunicativa; ortografia; pontuação; concordância nominal e verbal; expressão oral; estilo, coerência e coesão textual; análise lingüística e análise literária.
OBS.: Cada conteúdo será aprofundado conforme necessidade, interesse e características dos alunos da turma.
PROCEDIMENTAL – ler, analisar e escrever textos de diferentes gêneros (incluindo livros de literatura); planejar apresentações orais, gráficas e ou escritas das leituras obrigatórias realizadas; apresentar o resultado do planejamento. Escrever, reescrever e escrever de novo se necessário; revisar os registros escritos conforme orientações repassadas.
ATITUDINAL – curiosidade e procura intelectual, respeito às opiniões divergentes da própria, cooperação com os colegas, respeito pelo material utilizado, participação em aula, atitude de diálogo e debate, responsabilidade, capricho e criatividade na realização das atividades

6. ATIVIDADES

• Levantamento prévio dos conhecimentos dos alunos.
• Levantamento das expectativas dos alunos em relação às aulas de Língua Portuguesa.
• Contação do livro TECELINA de Gláucia de Souza.
• Contextualização dos conteúdos: circuito de atividades referentes à comemoração do aniversário da escola, envolvendo a organização do concurso de frases, escrita de fichas de inscrição, bilhete, carta, convite e texto informativo.
• Estudo do texto “Livro - a troca” de Lygia Bojunga.
• Leitura oral e comentário de um trecho do livro “ A História sem fim” de Michael Ende.
• Filme: “A História sem fim”.
• Estudo da bio-bibliografia da autora Lygia Bojunga..
• Chá com Lygia Bojunga a ser realizado na Biblioteca, para apresentação dos livros da escritora.
• Leitura obrigatória de um dos livros desta escritora.
• Seminário de leitura organizado por grupos de alunos.
• Socialização dos trabalhos realizados –leituras das produções dos alunos(memorial, poesias, paródias, cartazes, textos narrativos...).
• Hora de leitura semanal.
• Trabalhos com músicas, fábulas, provérbios e paródias: leitura, produção e socialização.
• Trabalho com textos da internet.
• Hora do conto, realizada pela professora e pelos alunos de livros infantis.
• Biblioteca na sala de aula.
• Filme: “Crepúsculo”.
• Escolha de livros do gênero terror, suspense ou aventura.
• Planejamento escrito do seminário referente ao livro lido.
• Apresentação individual e criativa do livro.
• Trabalho individual e coletivo.
• Diálogo.
• Organização coletiva do espaço, do trabalho e das regras de convivência.
• Uso do dicionário.
• Planejamento e elaboração individual e coletiva de textos orais e escritos.

7. TÉCNICAS
• Dramatizações;
• Diálogo;
• Jogos;
• Contextualização dos conteúdos;
• Colagem;
• Pintura;
• Observação;
• Leitura de imagem.

8. RECURSOS
Textos, imagens, desenhos, filmes, músicas, Obras de arte, revistas, Internet;

9. AVALIAÇÃO

DA PROFESSORA: O projeto terá êxito se, ao decorrer, os alunos demonstrarem interesse e participarem de todas as atividades propostas, ampliando seus conhecimentos.

DOS ALUNOS: Conforme avaliação a ser realizada no final do projeto e que dará nome a ele.

RELATÓRIO 3

RELATORIO III - GESTAR II

Este é o relato da continuação da minha experiência e do meu trabalho, na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II. O texto abrange o último encontro realizado no mês de julho e um do mês de agosto. Assim como nos relatórios anteriores, proponho-me, a fazer este, também, de forma simples, mas com muito envolvimento e responsabilidade.

AGOSTO DE 2009

E com muita alegria que volto a relatar,
O trabalho que estou a realizar.
Como a gripe H1N1, os gaúchos está a assustar,
Neste mês de agosto, não foi possível, todas as atividades práticas realizar,
Já que o recesso escolar, de julho, tivemos que prorrogar.
Sendo assim, em nossos encontros,
Aproveitamos para estudar.
E além dos TPs, mais embasamento teórico buscar.
Os momentos de estudo parecem a todas agradar,
Pois como importantes e valiosos, as professoras estão a avaliar,
As leituras, que muito estão a nos acrescentar.
O grupo está a se fortalecer,
E como não poderia deixar de ser,
Continuamos a nos conhecer,
Conseqüentemente, mais temos a dividir:
Dúvidas, sucesso, bem como socorro pedir.
Como é bom nestes encontros, concluir:
Que apesar de sermos diferentes,
Estamos UM: professor com vontade de acertar,
Com sonhos a realizar,
Com teorias a questionar.
Mas também com dificuldades, as quais impossível não constatar:
Falta-nos tempo ou oportunidade, para com os colegas de escola planejar,
E um trabalho em equipe realizar,
Pois é muito bom o mesmo aluno compartilhar,
Decidir no coletivo, e assim a realidade transformar.
A troca de experiências está a nos propiciar,
Uma oportunidade de pensar,
Em nossos desafios e dificuldades para então tentar mudar.
É importante a complexidade do trabalho do professor aceitar,
Os sentimentos de angústia e impotência assumir,
Para com as colegas dividir,
E então juntas criar possibilidades de superar,
O que, muitas vezes, está a nos desanimar.
Assim o GESTAR, não tem como terminar.
Nosso grupo já está a pensar,
Que esta caminhada, deve continuar.
O meu terceiro relatório, acabo de concluir.
As pautas dos encontros, estou a anexar,
Para uma mostra dos encontros apresentar.
Finalizo o texto, cujo objetivo é comprovar,
o trabalho que esta formadora está a realizar ,
na cidade de Lajeado, que como outras, em alerta deve ficar,
devido à gripe H1N1, que a todos está a preocupar.
A você, amigo leitor,
Um abraço da professora Solange,
Que com o programa GESTAR,
Está a se envolver.

Lajeado, 19 de agosto de 2009.

GESTAR II
LAJEADO – RS
6º ENCONTRO - 20/07/2009

“OS LIVROS NÃO MUDAM O MUNDO, AS PESSOAS MUDAM O MUNDO. OS LIVROS MUDAM AS PESSOAS”.
Mário Quintana
PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
 Mensagem: Música O Acaso, de Almir Satler
2º momento: ORIENTAÇÕES
 Próximos Encontros
3º momento: ESTUDO
 Resumo dos temas principais das Unidades 15 e 16;
 Relato e reflexão das práticas com leitura.
 Texto: “Introdução”, “Os marcos teóricos de referência” e “Eixos didáticos convergentes”, do livro Caminhos para aprender a ler e escrever de Josette Jolibert e Christine Sraïki (Editora Contexto, 2008).
4º momento: INTERVALO
5º momento: OUTROS
 Preparação para os próximos estudos;
 Avaliação da Oficina


GESTAR II
LAJEADO – RS
7º ENCONTRO - 10/08/2009

“Mas na profissão, além de amar tem de saber.
E o saber leva tempo pra crescer.”
Rubem Alves
PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
 Mensagem: EDUCAR(Rubem Alves).

2º momento: ESTUDO
 Retomada do texto do encontro anterior: “Introdução”, “Os marcos teóricos de referência” e “Eixos didáticos convergentes”, do livro Caminhos para aprender a ler e escrever de Josette Jolibert e Christine Sraïki (Editora Contexto, 2008).

 Texto: Língua de Ataliba T. de Castilho.

3º momento: INTERVALO

4º momento: OUTROS
 Apresentação do Projeto de Aprendizagem: LER É...(realizado na turma aglutinada do 3º Ciclo pela Professora Solange Kunrath).
 Avaliação da Oficina.
 Data da próxima Oficina.
 Preparação para os próximos estudos

quinta-feira, 30 de julho de 2009

UM TEXTO PARA REFLEXÃO

ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA
Gestora Solange Kunrath

O texto de Cipriano Carlos Luckesi, ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ, nos apresenta posições éticas assumidas na filosofia ocidental ao longo da história, tendo como base um texto de Lee Yarley, professor de Religião na Stanford University, e as quais, segundo o autor, tem fundamentos abstratos, metafísicos e praticamente sem vínculos com a vivência do ser humano. Luckesi afirma que um fundamento muito mais significativo e consistente para a conduta ética é a solidariedade, pois esta sim se concretiza no relacionamento do eu com o outro.
O autor também aborda um dos objetivos da educação elaborados pela Unesco, para o século XXI, que ó objetivo de “aprender a viver juntos”, mantendo “nossa identidade e sobrevivência com dignidade, garantindo a identidade e a sobrevivência do outro”. Nesse sentido também cita Dalai Lama que diz “A força dominante da mente humana, ainda é a compaixão”. Uma compaixão, representada pela ação solidária, consigo e com o outro, pois nós necessitamos do outro e o outro necessita de nós. Necessitamos compartilhar e receber afeto, atenção, amizade, acolhimento e solidariedade no aprender e no viver.
O autor continua seu texto questionando o que isso tudo tem a ver com a prática educativa, e apresenta sua posição, afirmando que uma prática educativa pautada por uma conduta ética, a seu ver, está centrada no atendimento das necessidades do educando como aprendiz dos mais variados conteúdos escolares.
Segundo Luckesi no caso dos educadores escolares, a conduta ética tem a ver com o outro, com a convivência com o outro, com o fazer melhor possível no ato de ensinar, para que a aprendizagem ocorra. “É dar boas e consistentes aulas, atender bem aos estudantes, para que aprendam o que necessitam de aprender; proceder atos de avaliação que sejam significativos no sentido de diagnosticar as carências de aprendizagem que necessitam de ser superadas; reensinar, com paciência e de coração, tudo o que os estudantes não aprenderam da primeira vez; não desqualificar, não ridicularizar um educando, por mais estranha que seja sua conduta. Qualquer conduta deve ser ponto de partida para uma nova ação educativa. Um educador solidário é aquele que transforma todas as experiências, sejam elas quais forem, em atos educativos. Nada o assusta.”
Considerando o exposto, podem surgir mais questionamentos, mas para os quais temos as respostas, até mesmo porque Luckesi em seu texto já nos auxiliou a descobri-las. Mas infelizmente, o que se percebe é que na prática do dia-a-dia são poucos os professores apaixonados, solidários, que realmente aproveitam todas as experiências como atos educativos. O que vemos são queixas, procura de culpados, desinteresse, trabalho individual. A questão é: porquê? Penso que seja porque na prática do dia-a-dia, o professor não coloca em ação o que ouve, lê, estuda e sabe para melhorar suas aulas, pois isso, dá mais trabalho, exige planejamento coletivo, relação olho no olho, assumir que não se sabe tudo, que apesar de se possuir um diploma, não temos mais certeza de tudo, frente a esse mundo de inúmeras transformações.
Desafiar-se a mudar é doloroso, pois duvidar de certezas, construir um olhar diferenciado sobre educação, conhecimento, aprendizagem, avaliação, trabalho docente, tempo e espaço escolar, exige ser autor, investir, estudar, negociar, trabalhar em equipe, envolver-se, sabendo que nem tudo está claramente especificado. E isso exige mais profissionalização o que pode parecer ser impossível e então, opta-se em continuar com velhas práticas e achar culpados, continuando uma tradição escolar que vem se mantendo há décadas. É sabedor que os professores, dia após dia, cada qual com sua mobilização, sua crença, sua paixão, seus conhecimentos, é que tornarão real toda e qualquer proposta promissora, ou melhor, toda e qualquer prática educativa ética.
Considerar a escola como um espaço de desenvolvimento e aprendizagem é acreditar que o espaço escolar é um lugar de sucesso de todos, constituindo-se um espaço coletivo, de planejamento, que estimula a cooperação, a comunicação e a partilha, onde há perguntas e respostas. Há espaço para trocas entre professor, aluno, equipe diretiva e envolvimento ativo dos pais e da comunidade. Ou seja, há uma prática solidária.
Com aporte nas questões apresentadas neste texto tenho a convicção de que a efetivização da prática ética, citada por Luckesi, ocorre na medida, que o professor acredita e está convencido a desenvolver novas competências, sendo que não consiste em mudar tudo num passe de mágica, mas sim mudar através da prática reflexiva, transformando desafios e dificuldades em oportunidades de mudança, em experiências positivas de vida, em aprendizagem, considerando, que como diz Guimarães Rosa, “professor não é quem sempre ensina, mas quem de repente, aprende”.


SITE DO TEXTO CITADO:
www.luckesi.com.br/textos/etica_e_pratica_educativa_outra_vez.doc

Relatório de Julho

JUNHO DE 2009
E com muita satisfação que volto a escrever,
Desta vez para relatar meu fazer,
Dos encontros que estão a me envolver.

GESTAR II
LAJEADO – RS
2º ENCONTRO- 22/06/2009

"Para ajudar alguém a desenvolver um saber, o primeiro passo é dirigir-se a essa pessoa como se ela já fosse detentora desse saber.”
JEAN ROUCAMBERT, A leitura em questão.
PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
Poema: GESTAR II em Lajeado. Autora: Solange Kunrath

2º momento: ORIENTAÇÕES
Trabalho do Professor Cursista;
Avaliação;
Cronograma dos encontros (datas e estudos).

3º momento: ESTUDO
Portfólio;
Projeto;
Memorial.

4º momento: INTERVALO

5ºmomento: OFICINA 10
Técnica: Leitura de Poemas
Relato da primeira semana de estudo do Programa;
Resumo dos temas principais das Unidades 9 e 10;
Preparação para os próximos estudos;
Avaliação da Oficina

No segundo encontro, para minhas colegas acolher, minhas impressões do grupo relatadas em poema, apresentei. Em seguida, orientações do trabalho do Professore Cursista, da forma de avaliação foram repassadas, sanando algumas dúvidas, que surgiram na leitura da semana.
No terceiro momento, lemos, estudamos, refletimos e trocamos ideias sobre portfólio, projeto e memorial. O trabalho com portfólio, para o grupo foi novidade e além de curiosidades, certa insegurança provocou, mas por todos considerado como uma forma de trabalhar muito rica em informações e reflexões, bem como, de autoria própria. Outro aspecto que chamou minha atenção foi que a maioria não se sentiu a vontade de fazê-lo na forma eletrônica, alegando falta de tempo e falta de disponibilidade na escola, até mesmo familiarização com a tecnologia, apesar da ajuda que ofereci e das possibilidades demonstradas. Quanto ao projeto, todos em suas escolas estão a realizar, principalmente de forma geral, como projeto de escola. Ainda não é algo sistemático no trabalho de cada professor, bem como, o planejamento de forma interdisciplinar. Por isso certa angústia no grupo foi percebida.
Há um caminho bem extenso a se trilhar quanto a esses aspectos, e que o prazo de meio ano, do Gestar, aqui no Rio Grande do Sul, não está a favorecer. Pois a preocupação maior é vencer o prazo estipulado no programa, para realização das atividades propostas, e desta forma aspectos pedagógicos como estes, que interferem diretamente no trabalho do professor não conseguem receber a devida atenção, ou seja, um estudo mais aprofundado. Mesmo as bibliografias sugeridas deveriam ser lidas e comentadas, o que é humanamente impossível, considerando o exposto neste parágrafo. Outra leitura que fiz, a partir de colocações dos professores foi que iniciando o projeto no meio do ano, muitos trabalhos já estão em andamento, relacionados a demanda escolar, da Secretaria da Educação e de outros programas que na escola encontram o espaço adequado para intervenção, e que acabam também exigindo ações e tempo dos professores.
Após o intervalo, lemos e curtimos poesias de Cecília Meirelles, Mário Quintana e Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Em seguida, abordamos os aspectos mais importantes das Unidades 9 e 10 do TP 3, que por sinal agradou a todos, pois trouxe novidades e confirmou a importância de alguns trabalhos que já vem sendo realizados na escola. Aproveitamos o momento para fazermos alguns relatos de atividades sugeridos pelo Avançando na Prática, e relacionados aos assuntos abordados nestas Unidades. Este momento foi fantástico, pois revelou a riqueza de trabalhos realizados em sala de aula, as diferentes realidades das escolas quanto a localização, cultura, clientela(inclusive EJA), as diversas formas de se abordar determinado texto, a paixão da maioria dos professores pelo seu fazer, demonstrada no olhar, no sorriso, nas palavras, durante seus relatos.
A avaliação deste encontro foi realizada de forma oral e o grupo considerou que correspondeu as expectativas, pois motivou, ofereceu sugestões de trabalho, idéias novas, e a troca de experiências durante o relato deu “ânimo”. As dinâmicas realizadas também foram consideradas positivas.
O estudo para o próximo encontro foi antecipado com a pergunta QUAL A RELAÇÃO ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS?, que provocou dúvidas e assim incentivou a leitura das unidades seguintes.



GESTAR II
LAJEADO – RS
3º ENCONTRO
29/06/2009

“Ensinar é um pouco mais do que transmitir conhecimentos. É fazer brotar de cada silêncio a verdade e a magia do tempo, em compromisso de amanhãs”.(M.D.)
PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem: Os caminhos da felicidade.

2º momento: ORIENTAÇÕES
Construção do Contrato Didático;

3º momento: ESTUDO
Resumo dos temas principais das Unidades 11 e 12;
Relato e reflexão de experiências realizadas com tipologia textual.

4º momento: INTERVALO

5ºmomento: OFICINA 10
Preparação para os próximos estudos;
Avaliação da Oficina

Relacionando a mensagem inicial com a proposta do Gestar II e considerando que o programa tem como objetivo maior o aperfeiçoamento dos professores e consequentemente, oportunizar uma educação de qualidade, aos nossos alunos, construímos um contrato didático para nosso trabalho. Assim sendo nos encontraremos, quinzenalmente, para realização das oficinas, e nas demais segundas-feiras para atendimento mais individualizado, no que se refere a dúvidas não sanadas nos encontros semanais, construção do projeto, portfólio(eletrônico ou escrito), leituras, planejamento, conforme necessidade sentida pelos professores cursistas. Percebi que esse contrato nos aproximou, veio ao encontro das necessidades do grupo e amenizou as angústias do grupo quanto ao tempo e trabalho a ser realizado.
Nesse encontro o tempo para relato e reflexão de experiências realizadas com tipologia textual, ocupou um bom tempo do encontro, pois consegui conhecer mais um pouco do grupo que estou coordenando, o trabalho desenvolvido, aspectos a serem estudados nos próximos encontros. Nesse momento também conseguimos refletir sobre maneiras de conciliar as sugestões do Gestar, com o trabalho que já vem sendo realizado, fazendo relações, tecendo ligações, complementando a prática, e desta forma realizando a transposição didática a que se refere o programa. Um fato inusitado aconteceu neste encontro, as lâmpadas da nossa sala queimaram, ficamos somente com a iluminação do corredor e do data show, mas como uma das professoras escreveu em sua avaliação: “o momento dos relatos foi tão significativo que nos esquecemos que estávamos praticamente às escuras por causa de uma queda de energia e esquecemos também do relógio,pois quando vimos já estava passando do horário de término da oficina.”
Senti neste encontro que preciso enfocar nos momentos de estudo aspectos teóricos quanto às concepções dos professores que interferem em sua prática diária. É importante saber embasar a prática com a teoria, saber fazer escolhas e dizer o porque delas. Sugeri algumas leituras de autores(cujos exemplares estavam comigo e que já tinha lido) como Maria Dinorah, Luiz Antônio Marcuschi, Sírio Possenti, Josette Jolibert, Maurizzio Gnerre, Artur Gomes de Moraes. Esta minha percepção foi comprovada na avaliação de uma das professoras que escreveu:’Foi bem importante debatermos sobre a leitura efetuada, como também aprofundarmos os conhecimentos do TP3 com base teórica da professora Solange, que trouxe-nos outras informações de autores para refletirmos sobre a prática docente.”


GESTAR II
LAJEADO – RS
4º ENCONTRO - 06/07/2009

“O SEGREDO É NÃO CORRER ATRÁS DAS BORBOLETAS. É CUIDAR DO JARDIM PARA QUE ELAS VENHAM ATÉ VOCÊ.”
Mário Quintana

Leituras e atendimento individualizado.


GESTAR II
LAJEADO – RS
5º ENCONTRO - 13/07/2009

“Certas coisas só se aprendem na escola, com a mediação de um ser mais experiente: o professor.”
Elvira Souza Lima

PAUTA:
1º momento: MENSAGEM
Torcida da Vida – Carlos Drummond de Andrade

2º momento: ESTUDO
Texto: DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LÍNGUA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA.
Resumo dos temas principais das Unidades 13 e 14.

3º momento: INTERVALO

4º momento: AVANÇANDO NA PRÁTICA
Relato e reflexão das atividades práticas.

5º momento:
Preparação para os próximos estudos;

6º momento:
Avaliação da Oficina

Hoje o grupo estava muito preparado e ansioso para contar suas práticas. A técnica inicial contribuiu para essa motivação, já que oportunizou uma relação com o Programa Gestar, que representa uma torcida, para que tenhamos sucesso e alegria em nosso fazer como profissionais da educação.
Ao retomarmos os tópicos mais importantes das Unidades 13 e 14 do TP 4, o grupo concluiu que os assuntos abordados nestas Unidades, também contribuírem para a prática, no sentido de comprovar o trabalho que já vem sendo realizado, tanto que alguns dos relatos apresentados foram de atividades realizadas em outros momentos, mas semelhantes as sugeridas no Avançando na Prática. Como estávamos em época de Festas Juninas na escola, a sugestão da atividade relacionada a este tema foi colocada em prática pela maioria do grupo, pois facilitou a contextualização.
Quanto ao estudo realizado, o grupo achou o texto um tanto difícil, por ser bem teórico, mas que oportunizou uma reflexão sobre a nossa prática como professores de Português. Estou curiosa quanto à avaliação escrita deste encontro, já que não houve tempo para fazê-la, durante a oficina, para ver se há uma menção quanto à importância ou não deste momento, para os professores. Como professora formadora, continuo a avaliar esse momento muito valioso, para retomarmos, refletirmos e estudarmos aspectos teóricos além dos TPs.

Bem, é hora de concluir,
O meu segundo relatório, acabo de construir.
Desta vez com um pouco mais de experiência,
Finalizo o texto, cujo objetivo é comprovar,
o trabalho que estou a realizar , bem como sua abrangência.
A você que novamente comigo se encontrou,
Neste relatório em verso e prosa,
O qual alegria, angústias e reflexões demonstrou,
Um abraço da professora Solange, que pelo programa GESTAR,
Ainda continua a se encantar.
Lajeado, 17 de julho de 2009.

sábado, 27 de junho de 2009

RELATORIO DE JUNHO

Este é o relato da mais nova experiência, que me proponho a fazer, de forma simples, mas com muito envolvimento e responsabilidade.

OUTUBRO DE 2008
O telefone toca,
A coordenadora a convidar,
E de forma geral, O GESTAR II a apresentar.
Sem tempo para pensar,
Com o coração a palpitar,
Já que sou a primeira da lista,
Aceito sem hesitar.
Minha inscrição, a coordenadora fica de realizar.

NOVEMBRO de 2008
Com a curiosidade a me aguçar,
Para informações mais concretas ganhar,
Mas que tardam a chegar,
Fico a pesquisar,
No site do MEC a navegar.
E nada, a acrescentar.
Até que, para me acalentar,
Uma encomenda do correio,
O moço veio me entregar:
Programa gestão da aprendizagem escolar.
Agora é só estudar!

DEZEMBRO de 2008
Com muita leitura a realizar,
Aos poucos, do Programa Gestar,
Estou a me interar
E a me apaixonar!
Surge a necessidade de compartilhar,
Os conhecimentos que estou a retomar,
Bem como, a ampliar.
Mas é preciso esperar,
Pois as férias estão a chegar
E o GESTAR, só em 2009 vai iniciar.

JANEIRO E FEVEREIRO de 2009
Minha ansiedade já consigo contornar,
Pois, além de descansar,
Os livros, estou a analisar,
E com a espera consigo me habituar.

MARÇO de 2009
O site do MEC, continuo a consultar,
Mais noticias, fico a aguardar:
Quando a formação ao nosso estado vai chegar?
Qual é a Universidade que irá nos formar?
Será que neste ano, não vai se concretizar,
O programa, que promete mudanças implementar?.

ABRIL de 2009
Ah! O Programa gestão da aprendizagem escolar,
Já está para começar:
O local e a data da formação,
Acaba de se confirmar:
Porto Alegre, no dia 04, a nos aguardar,
A Universidade UNIRITTER, a se preparar,
MEC, UNDIME, UnB, a se articular,
Para que todos só tenham a ganhar.

MAIO de 2009
Chegou a hora de viajar.
Na mala, a vontade continua a aumentar.
O mistério começa a se desvendar.
Autoridades, primeiramente, o programa estão a apresentar;
Vários professores, cada qual com seus sonhos e expectativas,
Começam a se aperfeiçoar.
Em nossa turma, todos ansiosos, o professor, estão a esperar.
O Mestre Maurício, ao se aproximar,
Com seu jeito sereno e confiante começa a nos acalmar.
Demonstra-se um mediador exemplar,
A todos consegue motivar.
Nosso trabalho está a explicitar,
Para que, com eficácia, o Programa Gestar,
Em nossa cidade, consigamos executar.
Sem demora começamos a estudar.
São saberes a aprimorar,
a construir e a partilhar.
Conceitos a retomar,
Exemplificar e elaborar.
Teorias a contextualizar
E a prática a se transformar.
Com a reflexão a partir do conteúdo dos TPs 3, 4 e 5 ,
Estamos a nos aperfeiçoar.
A alegria, a emoção e o bom convívio sempre a nos acompanhar.
Uma semana para vivenciar,
Que com certa dificuldade, tento ilustrar,
Apesar, das palavras certas, não encontrar.
Como é bom, questionar,
Refletir e dialogar,
Tendo um objetivo a alcançar:
Uma educação de qualidade, aos nossos alunos oportunizar.
Chega a hora de retornar,
A saudade deste momento já começa a incomodar,
O que nos consola é saber que iremos retornar,
E provavelmente com muito a contar e a perguntar.
Outros meios que temos para nos aproximar:
E-mail coletivo e Blog, é só acessar.
Com estes, nossas dúvidas poderemos sanar,
Bem como, os sucessos compartilhar.
Já de volta ao lar,
É hora de planejar:
Data, local, inscrições, horário, tudo a combinar.
Apoio da SED não está a faltar.
Assim fica mais fácil continuar.

JUNHO de 2009
É hora de começar!
O dia da abertura a se aproximar.
Quinze de junho a chegar.
Todos reunidos, é hora de colegas encontrar ou reencontrar.
Tecer comentários e a largada do GESTAR, em Lajeado, oficializar.
A mensagem de Boas-vindas, na tela, está a convocar:
Vamos juntos este caminho trilhar!
A coordenadora da SED e do Gestar,
Com suas palavras, a todos, estão a abraçar
E a importância do momento, a demonstrar.
Agora é hora, desta formadora se pronunciar,
O grupo de Língua Portuguesa acolher e a ele propiciar,
O momento de se conhecer, e impressões trocar.
Em seguida, o Guia Geral é preciso analisar.
Dúvidas, questionamentos em relação ao modo de avaliar,
Começam a surgir, mas nada que não seja possível contornar,
Já que o Professor Maurício, sempre esteve a nos clarear,
O que o Guia Geral, em seu texto está a orientar.
Que grupo maravilhoso, que acabou de se formar!
Suas características vou apresentar:
Na proposta do Gestar demonstrou ACREDITAR,
Nos encontros semanais, quer conhecimentos BUSCAR,
Pois sente falta de cursos na área, para se APERFEIÇOAR.
Esta oportunidade demonstrou ADORAR,
Pois professora em licença saúde não deixou de PARTICIPAR,
Até horário, em outra rede de ensino, uma professora pediu para MODIFICAR,
E assim, no Gestar, conhecimento poder PARTILHAR.
O desejo de INOVAR,
Da teoria RETOMAR
E da prática APRIMORAR,
É demonstrado no olhar,
E no compromisso de leituras para o próximo encontro contextualizar.
Bem, é hora de parar,
O meu primeiro relatório, acabo de digitar,
com alegria estou a finalizar,
o texto, cujo objetivo é comprovar,
o trabalho que estou a realizar.
Um abraço a você que por estes versos está a passar,
Da professora Solange, que pelo programa GESTAR,
Esta sempre mais a se encantar.
Lajeado, 19 de junho de 2009.

terça-feira, 23 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

MEU PERFIL

MEU PERFIL
Sou Solange Kunrath, iniciei minha carreira como professora concursada, do município de Lajeado, em 1992. Trabalhei com crianças dos anos iniciais, cuja experiência marcante foi como alfabetizadora. Também trabalhei com pré-adolescentes e adolescentes, dos anos finais do Ensino Fundamental e com jovens e adultos do EJA, lecionando as disciplinas de Português e Inglês. Desde o ano de 2000, faço parte do trabalho de gestão escolar, exercendo a função de supervisora, vice-diretora e atualmente diretora.
Quanto a minha formação, sou licenciada em Letras: Português/Inglês, pela UNIVATES-Lajeado/RS, e especialista em Pedagogia Gestora: administração, supervisão e orientação, pela FACEL (Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras) /AUPEX (Assessoria Universitária Pedagógica de Extensão). Fiz magistério na Escola Estadual Maurício Cardoso de Soledade/RS. Minha formação continuada ocorre através de muita leitura e da participação em cursos, seminários e encontros oferecidos pela mantenedora e outras instituições. Considero de suma importância a formação continuada, pois é ela que me oferece uma base teórica, reflexão da minha prática e experiências, das quais me aproprio e que facilitam minha atuação tornando-me mais profissionalizada.
Em relação a trabalhos elaborados, sou autora do texto CICLOS DE FORMAÇÃO, RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA, que apresentei como oficineira, no III Seminário Nacional de Educação e VI Fórum Estadual de Educação, em Lajeado em 2003; no Seminário de Educação, em Venâncio Aires, em 2003; e para alunas do magistério da Escola Madre Bárbara de Lajeado, em 2004. Sou co-autora do texto CICLOS DE FORMAÇÃO: a experiência da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vida Nova – Lajeado/RS, publicado na revista GERIR de Salvador-Bahia, em 2003; autora do texto A gestão democrática e a construção da proposta pedagógica da Escola, publicado na revista INTERFACES de Lajeado-RS, em 2008, e do texto: Ciclos de Formação: perspectivas, concepções e desafios, a ser publicado este ano, na revista INTERFACES. Também sou professora organizadora do livro NOSSAS HISTÓRIAS, NOSSA CULTURA, fruto do trabalho voluntário, do projeto TRIBOS NAS TRILHAS DA CIDADANIA. Fui painelista do encontro programado pela instituição MAUÁ, em 2006, em Lajeado e ministrante de experiência pedagógica no I Fórum Nacional de Educação, em 2006, em Lajeado, nos quais, apresentei o trabalho desenvolvido em nossa escola, o qual intitulamos Reinventando os espaços de aprendizagem.
Como gestora primo pela gestão democrática, pois ela se refere a um agir interligado, que abrange melhoras nas condições físicas, materiais, metodológicas, pedagógicas, bem como, nas relações humanas da escola. Portanto, tento construir uma relação de diálogo, confiança e respeito com professores, funcionárias, alunos, pais e Secretaria de Educação. Acreditando, que em educação, ninguém responde sozinho e que o fazer junto, nos anima a fazer, a aceitar o fracasso como um desafio e o sucesso como uma responsabilidade, valorizo e procuro realizar um trabalho em equipe, com criatividade e aberto ao novo.
Outro aspecto que ressalto com muita paixão, é que acredito na proposta de Ciclos de Formação, como um novo jeito de fazer escola e que responde as necessidades e desafios da atualidade. Percebo que, juntamente com esta proposta, vem atrelado o olhar diferenciado sobre educação, conhecimento, aprendizagem, avaliação, trabalho docente, tempo e espaço escolar. Sendo assim, considero que a experiência de ciclos de formação, que estou vivenciando, na minha escola, caracteriza-se como positiva, principalmente quanto a sua forma de organização curricular, cuja centralidade está no educando e suas diferentes fases do desenvolvimento.
E por fim destaco, com muito orgulho, que agora, também, faço parte de uma comunidade de aprendizagem, a nível nacional, chamada GESTAR II, que se constitui como um novo espaço/tempo de aprendizagem, cujas ações articuladas dos envolvidos (MEC, UnB , coordenadores administrativos, pedagógicos e professores), formam uma corrente de forças e conhecimentos, no sentido de construir e garantir uma educação de excelência em todo o país.