terça-feira, 30 de março de 2010

TEXTO FINAL- GESTAR II

GESTAR II
Sentada em frente à tela do computador,
Procuro as palavras para meu texto final compor.
E em Porto Alegre, aos meus colegas e professor expor.

Como árdua, esta tarefa começa a se caracterizar,
Pois as palavras não consigo encontrar.
Já que a caminhada do Gestar,
Preciso avaliar,
O que, a principio, significa que estamos a finalizar,
O trabalho desta comunidade de aprendizagem, chamada GESTAR.

A emoção está a me dominar.
Mas preciso meus pensamentos organizar,
E um pouco dos resultados obtidos relatar,
Para assim comprovar,
Que ações articuladas a nível nacional, não podem parar,
Já que esta é uma forma da educação, em nosso país,
Realmente, de excelência poder se caracterizar.

A experiência do Gestar,
Nos deixou um legado que não podemos negar:
Aprendizagem, espírito renovado,
Idéias novas, entusiasmo,
Alegria e convívio,
Trabalho em equipe e
Reflexão a partir da prática.

Com os TPs, muitos conhecimentos voltamos a rever,
E os objetivos das aulas foi preciso esclarecer.
Já que Teoria e prática devem permear o fazer,
De forma coerente e consciente, para o profissional fortalecer.
As atividades, em sala de aula, envolveram sensibilidade,
E sempre que possível a interdisciplinaridade,
Bem como, entusiasmo, alegria e criatividade.
Temáticas interessantes em questão,
Conforme relatos, houve muita participação.

Refletir sobre as situações de comunicação,
Analisando as diferentes formas de expressão,
Oportunizaram aulas com muita interação,
E sem dúvida uma grande satisfação,
A alunos e professores, sem exceção.

Projetos realizados e com muito orgulho socializados:
Leitura e escrita contempladas,
Viagem pelos contos de fada realizada,
Uso da tecnologia com poesia conciliada,
Informação, autonomia e responsabilidade,
Vivenciadas pelos alunos,
Tornando-os autores de seu aprender.
Que riqueza e sabedoria a ser divulgada!
O interessante é observar que a diversidade das realidades escolares está demonstrada,
No que se refere à formação e postura do professor,
Trabalho pedagógico e administrativo,
Ambiente físico, materiais de apoio,
Enfim, o clima e cultura escolar de cada instituição de ensino,
Nos projetos também estão representados.
É o respeito ás diferenças aqui também deve ser considerado.

Não posso esquecer
Que como professores,
Formamos um grupo, que além de aprender,
Soube conviver,
E os colegas entender,
Quando, estes optaram em não permanecer.
Pois apesar de sermos diferentes,
Estavámo UM: professor com vontade de acertar,
Com sonhos a realizar,
Com teorias a questionar.
Mas também com dificuldades, as quais impossível não constatar:
Faltava-nos tempo ou oportunidade, para com os colegas de escola planejar,
E um trabalho em equipe realizar,
Pois é muito bom o mesmo aluno compartilhar,
Decidir no coletivo, e assim a realidade transformar.
Foi importante a complexidade do trabalho do professor aceitar,
Os sentimentos de angústia e impotência assumir,
E com as colegas dividir,
Para juntas criar possibilidades de superar,
O que, muitas vezes, estava a nos desanimar.

Como professora formadora, para o meu sentimento expressar,
a frase de Martin Luther King vou citar,
TALVEZ NÃO TENHAMOS CONSEGUIDO FAZER O MELHOR,
MAS LUTAMOS PARA QUE O MELHOR FOSSE FEITO.
NÃO SOMOS O QUE DEVERÍAMOS SER,
NÃO SOMOS O QUE IREMOS SER,
MAS, GRAÇAS A DEUS,
NÃO SOMOS O QUE ÉRAMOS.

SOLANGE KUNRATH
LAJEADO-RS
29-03-2010

RELATÓRIO DE DEZEMBRO

RELATORIO VI - GESTAR II


O texto a seguir abrange os últimos encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, os quais abordaram as oficinas do TP1 e TP2

GESTAR II
LAJEADO – RS

PAUTAS:
23/11/2009

1º momento: ACOLHIDA

 Mensagem: Música Eu vou seguir

2º momento: OFICINA

 Relato e reflexão das práticas – TP1;
 Avaliação da Oficina;
 Preparação para os próximos estudos.

3º momento: OUTROS



30/11/2009

1º momento: ACOLHIDA

• Mensagem: Música Eu vou seguir


2º momento: OFICINA

• Resumo dos principais tópicos do TP2;
• Relatos das práticas do TP1 e do TP2;
• Análise e comentários dos vídeos;
Arte e Artes;
Cartoon Classics;
Intertextualidade na Propaganda.
• Realização da Atividade – Interpretação e Produção de texto, sugerida na Oficina 4 do TP2.

3º momento: OUTROS



14/12/2009

1º momento: ACOLHIDA

2º momento: SOCIALIZAÇÃO DOS PROJETOS REALIZADOS PELOS PROFESSORES CURSISTAS.

3º momento: AVALIAÇÃO DO GESTAR II- LAJEADO

• Retomada da técnica – “Capturando ...... no Gestar II”, realizada no primeiro encontro do Gestar.
• Homenagem aos professores cursistas.




Sentada em frente à tela do computador,
Procuro as palavras para meu último relatório compor.
Como árdua, esta tarefa começa a se caracterizar,
Pois as palavras não consigo encontrar.
Já que a caminhada do Gestar,
Com as professoras cursistas, acaba de se finalizar,
E a emoção está a me dominar.
Mas preciso meus pensamentos organizar,
E um pouco dos últimos encontros contar.

VINTE E TRÊS DE NOVEMBRO:
O TP1 é nosso foco de reflexão,
Temática família e escola em questão.
Conforme relatos, houve muita participação,
Linguagem e cultura, em discussão.
Professores e alunos envolvidos fazendo a relação.
As variantes da língua chamaram a atenção.
Refletir sobre seu uso em diversas situações de comunicação,
A fim de chegar à tomada de consciência, evitando a discriminação,
E analisando as diferentes formas de expressão,
Oportunizaram aulas com muita interação,
E sem dúvida uma grande satisfação,
A alunos e professores, sem exceção.

TRINTA DE NOVEMBRO
O TP2 em estudo, muita prática é necessária rever,
Já que conceito de gramática, ao seu ensino deve corresponder,
Sendo assim os objetivos das aulas é preciso esclarecer,
Teoria e prática devem permear o fazer,
De forma coerente e consciente para o profissional fortalecer.
As atividades, em sala de aula, envolveram sensibilidade,
Pois através da interdisciplinaridade,
A Arte se fez presente,
E com ela entusiasmo, alegria e criatividade.

QUATORZE DE DEZEMBRO:
Encontro de colheita e avaliação,
De mostrar o trabalho e a dedicação.
Projetos socializados:
Diversidade demonstrada,
Leitura e escrita contempladas,
Viagem pelos contos de fada realizada,
Uso da tecnologia com poesia conciliada,
Informação, autonomia e responsabilidade,
Ponto de partida conforme cada realidade,
Que riqueza e sabedoria a ser divulgada.
Professores cursistas, parabenizados,
Seu estudo e trabalho comprovados.
Hora de despedida com gostinho de quero mais.
Não podemos parar,
Pois a experiência do Gestar,
Nos deixou um legado que não podemos negar:
Aprendizagem, espírito renovado,
Idéias novas, entusiasmo,
Alegria e convívio.
Portanto para 2010,
Combinamos voltar a nos encontrar,
Para planejar e estudar,
Mesmo se o Gestar não continuar.
Pois mais trocas e reflexões, queremos realizar,
E desta forma continuar a nos profissionalizar.
Como professora formadora, para poder expressar,
Meu sentimento em relação ao Gestar,
E desta forma meu relatório finalizar,
A frase de Martin Luther King vou usar:


TALVEZ NÃO TENHAMOS CONSEGUIDO FAZER O MELHOR,
MAS LUTAMOS PARA QUE O MELHOR FOSSE FEITO.
NÃO SOMOS O QUE DEVERÍAMOS SER,
NÃO SOMOS O QUE IREMOS SER,
MAS, GRAÇAS A DEUS,
NÃO SOMOS O QUE ÉRAMOS.
Lajeado, 20 de dezembro de 2009.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

RELATÓRIO DE NOVEMBRO

RELATORIO VI - GESTAR II

O texto a seguir abrange os encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, os quais abordaram as oficinas do TP6(retomada) e do TP1.
GESTAR II
LAJEADO – RS

PAUTAS:
26/10/2009
1º momento: ACOLHIDA
• Conversa Informal
2º momento: FILME: NARRADORES DE JAVÉ
3º momento: ANÁLISE DO FILME

09/11/2009
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem: “O Gladiador”
2º momento: OFICINA
TP6: Retomada do tópico revisão e edição de textos;
Filme Narradores de Javé - considerações finais sobre o filme;
Relato e reflexão das práticas – TP1;
Avaliação da Oficina;
Preparação para os próximos estudos.
3º momento: OUTROS

16/11/2009
1º momento: ACOLHIDA
• Visita a Sala Ambiente de Língua Portuguesa, da colega cursista Anelise, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo André
2º momento: FILME: O LEITOR
3º momento: ANÁLISE DO FILME

Nosso encontro de vinte e seis de outubro foi bem diferente. Iniciamos com uma conversa informal sobre as atividades do GESTAR, sendo que a professora cursista Marli apresentou seu portfólio escrito, todas estávamos curiosas e juntas analisamos o trabalho, quanto aos aspectos de organização, seleção de atividades, comprovantes de alunos, entre outros. O legal foram os comentários que iam sendo feito pelo grupo durante a análise, quanto ao como cada uma estava organizando seu trabalho, a caminhada rica que foi realizada pelo professor como cursista, como professor e como mediador junto aos seus alunos, e conseqüentemente íamos comprovando os princípios norteadores do portfólio: construção autonomia, reflexão, auto avaliação, criatividade, parceria, comunicação e processualidade. Chegamos a refletir sobre a necessidade de tornar este instrumento de avaliação parte de nossa prática pedagógica, constituindo-se desta forma um desafio, pois significa mudanças de concepções quanto à avaliação, terreno no qual apesar de tantos, estudos e publicações, é sempre complicado mexer, devido às práticas tão enraizadas e tradicionais da maioria dos professores.
Em seguida, assistimos ao filme Narradores de Javé, momento que todas aguardavam com expectativas, pois além da divulgação feita por mim como professora formadora, uma professora cursista que havia assistido ao filme, num Seminário de Educação, em maio deste ano, teceu comentários favoráveis ao enredo. No momento da análise, que foi feita de forma oral e coletiva, abordamos os aspectos relacionados ao contexto do filme, quanto ao papel e função do escriba, traços de oralidade da comunidade e relação com a escrita, práticas de letramento e de alfabetização, função social da escrita. O que provocou uma reflexão do grupo, considerada por mim muito positiva quanto a nossa prática, foi ao analisarmos o nosso papel de escriba e quando o realizamos. Concluímos que isso quase não ocorre. Comunicamo-nos pouco, por escrito, com os alunos e estes não nos vêem como escribas, já que raríssimas vezes, escrevemos textos para que sejam lidos por eles, nem mesmo os textos, que solicitamos que os alunos escrevam. Lógico, que não é preciso fazê-lo sempre, mas perdemos várias oportunidades de produzirmos textos juntamente com nossos alunos, que além de ser um momento rico de aprendizagem, também é uma forma de nos aproximarmos deles, estreitando nossos laços de afetividade. No âmbito da escola, quanto à prática pedagógica também, não somos escribas assíduos, já que poucas vezes escrevemos sobre nossa prática, ou então, nossas concepções de avaliação também nos impedem de fazê-lo. Quanto a isso relatei a prática da minha escola: escrevemos diagnósticos individuais dos alunos, a partir dos quais construímos nosso programa de trabalho trimestral; no final de cada trimestre escrevemos relatórios de avaliação individual dos alunos, os quais também contemplam o trabalho realizado em cada disciplina; realizamos a avaliação de nossa prática pedagógica de forma escrita, além de construirmos projetos de aprendizagem, conforme interesses e necessidades dos alunos que também são escritos. Toda esta produção é socializada em reuniões pedagógicas, reuniões de turma e arquivada nos dossiês dos alunos ou pastas específicas, conforme o objetivo. Comentamos que nem todos professores são a favor de tais práticas, pois exigem muito trabalho, mas que comprovam concepções que temos e nas quais acreditamos. Como professores da rede municipal de Lajeado, temos várias oportunidades de exercermos o papel de escriba, entre elas produzir textos para a Revista Pedagógica Interfaces e o jornal Cliques, mas nem sempre fazemos uso deste espaço. Desta forma o filme nos provocou: precisamos, como professores escrever mais, exercer com mais freqüência o papel de escriba. O GESTAR II está a nos proporcionar também esta oportunidade com a exigência do Potfólio, instrumento valioso de reflexão e avaliação.

O encontro do dia nove de novembro iniciou com a leitura da imagem constante na pauta (um relógio): estamos na reta final de mais um ano, de um curso de formação, e nos parece que o tempo não é o suficiente para realizarmos tudo a que nos propomos, tudo que precisamos e tudo que desejamos. Em seguida assistimos ao vídeo O Gladiador, que dentre as várias mensagens, destacamos “é preciso trabalhar muito, superar obstáculos, perseverar, insistir, ter agilidade, força e determinação para podermos alcançar o almejado, sendo que é uma sensação agradável chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido, com o orgulho de termos vencido e sermos reconhecidos por nossos colegas”. Relacionamos também com nossa caminhada, no GESTAR, algumas colegas não permaneceram no grupo por diferentes motivos: licença gestante, licença saúde, dificuldades de conciliar o trabalho com a formação, entre outros, enfim todos temos nossas razões e nossa maneira de viver, encarando de diferentes formas os desafios que a vida nos proporciona.
Retomamos a Unidade 23 do TP6, através da leitura do texto Hora de Aperfeiçoar, da Revista NOVA ESCOLA, de outubro 2009, e do relato da colega Lonice de uma das atividades desta Unidade, colocada em prática com seus alunos. A partir do relato comprovamos minha hipótese de que o processo de revisão feito com a participação dos alunos e de diferentes formas(individual, em duplas e coletiva) é um caminho a ser trilhado, pois nossos alunos estão acostumados a escrever para o professor, que é o responsável pela revisão. A professora cursista relatou que os alunos adoram corrigir o texto do colega, mas apresentam certa resistência em aceitar as observações dos colegas, apesar do trabalho de preparação realizado por ela. O texto a seguir foi retirado do relatório da professora cursista: “Concluímos que nós, professores de Língua Portuguesa principalmente, e também os de outras áreas, precisamos trabalhar com nossos alunos o planejamento e a revisão da escrita diariamente. Sobre a legenda que foi usada na aula do relato, concluímos que é longa demais, são muitos itens ao mesmo tempo para revisar, e que é necessário criar com os alunos uma legenda. Comentamos também que o nosso aluno não tem o hábito de fazer um rascunho do texto, e que dificilmente relê o que escreveu, tanto que muitas vezes quando é solicitada a leitura do próprio texto, ele tem dificuldades de entender e transmitir o que escreveu. Também lembramos que a revisão da escrita precisa começar nos anos iniciais para que o aluno ao chegar aos anos finais do Ensino Fundamental já tenha essa caminhada e possa aperfeiçoar sempre mais a escrita”.
Como no encontro anterior, assistimos o filme Narradores de Javé, e duas cursistas estiveram ausentes, realizamos uma atividade em grupo, no qual foi escolhido o escriba e o relator, e a tarefa era retomar o filme e a análise feita no último encontro, para que as alunas ausentes pudessem se inteirar do assunto. O objetivo da atividade foi alcançado, pois uma das cursistas avaliou da seguinte forma: “Foi um momento muito interessante, pois tomei conhecimento do conteúdo do filme, ficando ainda mais curiosa para assisti-lo.”
Quanto ao TP1, nos detemos a comentar aspectos teóricos trazidos nas Unidades 1 e 2, quanto à relação língua e cultura, identificação de dialetos e registros do Português, caracterização da norma padrão, da linguagem literária e da língua oral e escrita. Assistimos aos vídeos, repassados pelo professor Maurício, no último encontro em Porto Alegre, que enfocavam a variação lingüística, que segundo uma professora cursista “doíam aos ouvidos, mas muito interessantes para refletirmos sobre esta variação”.
O encontro encerrou-se com as combinações quanto à próxima oficina e a avaliação desta, descrita nos tópicos anteriores.

Nosso encontro do dia 16 de novembro iniciou com a visita a Sala Ambiente de Língua Portuguesa, da colega cursista Anelise, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo André. Ficamos todas admiradas com o que vimos: mini biblioteca, produções escritas variadas de alunos e escritores de renome, espaço para curiosidades, mensagens, textos de ilusão de óptica, pensamentos, lembretes quanto às questões ortográficas, entre outras maravilhas. Saímos com o desejo de levarmos e tornarmos realidade esta idéia em nossas escolas também.
Após a visita assistimos ao filme O LEITOR. No momento da análise, que foi feita de forma oral e coletiva, abordamos os aspectos relacionados ao contexto do filme, quanto à coerência entre o enredo e título; à mensagem do filme; ao protagonista; a questão da cultura letrada; ao valor do registro escrito, a relação do conhecimento e tomada de atitude; entre outros aspectos. Retomaremos essa discussão no próximo encontro.
Como formadora concluo este relatório, avaliando de forma positiva os encontros, já que estes continuam proporcionando reflexão, troca de experiências, conhecimento, crescimento pessoal e profissional.
Lajeado, 20 de novembro de 2009.

domingo, 25 de outubro de 2009

RELATÓRIO DE OUTUBRO

RELATORIO V - GESTAR II

O texto a seguir abrange os encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, os quais abordaram as oficinas do TP6.

GESTAR II
LAJEADO – RS
21/09/2009


"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda
Brilha,porque alta vive." Fernando Pessoa


PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem:”Vida que segue”

2º momento: OFICINA
Resumo dos temas principais do TP6, Unidades 21 e 22.
Relato e reflexão das práticas.
Avaliação da Oficina.
Data dos encontros de Outubro.
Preparação para os próximos estudos.

3º momento: OUTROS
Navegar nos Blogues do Gestar II - RS.

4º momento: OUTROS




GESTAR II
LAJEADO – RS
19/10/2009

"... O estudo da gramática não faz poetas. O estudo da harmonia não faz compositores. O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas. O estudo das "ciências da educação" não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer. Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer..."- Rubem Alves

“ Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha." (Carl Rogers)

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". (Guimarães Rosa)

PAUTA:
1º momento: ACOLHIDA
Mensagem:” Patos” - Homenagem aos professores

2º momento: OFICINA
Vídeo Clipe: O sabor e o saber
Comentários e conclusões do Vídeo Clipe
Relato e reflexão das práticas – TP 6.
Avaliação da Oficina.
Data dos encontros de Outubro e Novembro.
Preparação para os próximos estudos.

3º momento: OUTROS
Portfólio.
Projeto Final de Curso
Filmes: Narradores de Javé e O Leitor.
Visita a Sala Ambiente da colega Anelise, na EMEF Santo André.


Nos encontros realizados, que abordaram o TP6, os pensamentos da pauta e a mensagem inicial proporcionaram uma reflexão interessante sobre o que é ser professor/educador. Este é um momento bem interessante, pois sensibiliza e envolve os cursistas para o momento de estudo da oficina, que está iniciando.
Quanto aos relatos de atividades sugeridos pelo Avançando na Prática, os professores tiveram certa dificuldade de concluir a realização, pois o mês de outubro, na maioria das escolas é um mês de atividades diversas em relação às datas comemorativas do Dia da Criança e Dia do Professor. Sendo que a atividade relatada por uma das cursistas, chamou a atenção do grupo, já que envolveu dicas do Gestar, criatividade e envolvimento dos alunos, bem como, mexeu com o emocional, com a paixão, com a valorização do ser humano. A atividade constava em descobrir a música marcante de cada professor da escola, gravá-la e elaborar um texto do perfil dos professores. Sendo que no momento da homenagem, ao som da música, os alunos liam o texto do perfil de cada professor.
Percebi que os professores cursistas optaram em aplicar mais as atividades relacionadas à Unidade 21 – Argumentação e linguagem e Unidade 22 – Planejamento e escrita, penso que isso ocorreu, pois são assuntos de maior domínio do professor e presentes em sua prática. Já a Unidade 23 – O processo de produção textual: revisão e edição - ficou pouco explorada, desta forma conclui que é um “terreno novo”, e por isso provoca certa insegurança, sendo assim, combinei após estudo desta unidade, na oficina, que nos próximos encontros retomaremos esse assunto através de relatos de uma prática relacionada a esse tema. Também proporcionei o texto “Escrever bem” da Revista Nova Escola(Edição 219, de janeiro de 2009), que além de apresentar argumentos favoráveis a fases da revisão e edição, traz exemplos de atividades realizadas com sucesso. Meu objetivo é que no momento que abordarmos novamente este assunto possamos fazer relações, entre o texto do TP 6, da revista Nova Escola e da Prática dos Cursistas. Quanto à Unidade 24 – Literatura para adolescentes, o grupo demonstrou ter adorado ler, pois a autora Márcia Antonieta Antunes Cunha, trouxe algumas confirmações favoráveis ao trabalho, que vem sendo realizado pelos professores cursistas, quanto à leitura. É lógico, como a própria autora afirma “a intenção da discussão feita foi mesmo pôr o dedo numa ferida: precisamos reavaliar o tempo todo nossas práticas e posturas, descobrir nossos enganos, experimentar caminhos, questionar nosso próprio espaço dedicado à leitura.”, isso ocorreu quando debatemos os aspectos relacionados a necessidade do professor ler os livros que seus alunos estão lendo, ao momento da avaliação que deve ocorrer durante o processo e não num momento estanque e quanto ao longo caminho que precisamos trilhar para contagiar alguns alunos, considerando que o importante é não desistir e não limitar-se a queixas e sim procurar estratégias, colocando-as em prática.
A viagem realizada nos Blogues dos colegas formadores e de professores cursistas de outros municípios foi interessante devido ao sentimento de unidade e de trabalho em rede, proporcionado neste momento.
O vídeo clipe O sabor e o saber, ficou um pouco prejudicado, pois estávamos sem caixinhas de som(imprevistos também acontecem), mas isso não impediu que relacionássemos várias falas com nossa prática, bem como, com nossa memória como estudantes. Relacionamos muito a fala de Rubem Alves com a Unidade 24 do TP 6, no que se refere a criar, desenvolver, refinar o gosto pela literatura.
Para o próximo encontro combinamos visitar a sala ambiente de Língua Portuguesa da colega cursista Anelise. Estamos todas curiosas, pois nos parece uma prática interessante além de inovadora.
A avaliação destes encontros ficou para ser realizada de forma escrita pelos cursistas e entregue juntamente com o relatório das atividades práticas do TP6, nos próximos encontros.
Além dos encontros, comprovados com a pauta, ocorreu, também, a oficina de atendimento mais individual, para esclarecer dúvidas quanto ao projeto a ser desenvolvido e construção do portfólio.
Como formadora concluo este relatório, avaliando de forma positiva os encontros, já que proporcionaram, mais uma vez, reflexão, troca de experiências, conhecimento, crescimento pessoal e profissional.

Lajeado, 20 de outubro de 2009.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SUGESTÃO DE LEITURA

L ivro que
s I tua e contextualiza a
a V aliação quanto a
á R eas específicas do
c O nhecimento e da


P edagogia dos
p R ojetos. É
um Á
con T ribuição aos professores, para que
refl I tam sobre suas
práti C as docentes e seu compromisso com
A prendizagens
S ignificativas.


A firma que as
di V ersidades dos contextos
educ A cionais, em
ava L iação, considerada como
pr I ncípio ético, bem como os diferentes jeitos de
A prender e de ser dos educandos e
T ambém dos educadores, devem ser
respe I tadas.
V aliosas
idéi A
S obre avaliação, são


apr E sentadas


A través de
múlti P los
olha R es, de diferentes autores,
E mbasados em
pri N cípios comuns : a
D efesa do caráter
med I ador, ético e
democrati Z ador do processo
A valiativo.
Si G nificativo
tamb E m é o
e N foque dado a pedagogia
do S



projeto S , que neste
L I vro, tem como fundamento a compreensão da
aprendiza G em como ato
di N âmico,
múlt I plo e processual. Isto
F az com que haja a
possi I bilidade de
C onectar a
A valiação e a pedagogia dos
proje T os,
cons I derando no
desenvol V imento do projeto,
A lunos e
profe S sores como


suj E itos interativos. Sendo este o
M omento do conhecimento,


D esconhecimento e
aprend I zagem. As
di F erentes áreas do currículo:
Portugu E s,
A R tes,
E ducação Física,
Ciê N cias,
Matemá T ica,
G E ografia,
Hi S tória,


s A o
ap R esentadas em capítulos
qu E abordam
A intencionalidade da aavaliação, a avaliação que
preci S amos, o cenário


D a avaliação no ensino e
O planejamento e a avaliação.


C om certeza, este livro oferece
U ma
leitu R a
prazeR osa,
r I ca em informações e
C onhecimentos.
U ma oportunidade
maravi L hosa para nosso crescimento
pr O fissional.
Solange Kunrath

LIVRO: Práticas Avaliativas e Aprendizagens Significativas em Diferentes Áreas do Currículo.
ORGANIZADORAS: Janssen Felipe da Silva, Jussara Hoffmann, Maria Teresa Esteban.
EDITORA: Mediação.

Relatório IV - SETEMBRO

O texto a seguir abrange os últimos encontros realizados na comunidade de aprendizagem, chamado GESTAR II, de Lajeado-RS, na segunda quinzena do mês de agosto e durante o mês de setembro. O relatório foi construído de forma simples, mas com muito envolvimento e responsabilidade, já que descreve um trabalho, que se configura como uma experiência riquíssima, de convívio e aprendizagem.

SETEMBRO DE 2009

Pela quarta vez volto a relatar
O trabalho, que estou a desenvolver,
Na comunidade do aprender e conviver,
Chamada Gestar II, que em Lajeado,
Encontrou um espaço adequado
Para conhecimentos rever.
Pois em busca de novos saberes,
Nosso grupo de professores,
De Língua Portuguesa, sempre está a “correr”.
Segundo uma cursista:
“Nossas oficinas vem nos fortalecendo
E nos auxiliando,
Na tarefa de encantar e ensinar,
Porque precisamos sempre nos “reapaixonar”.”
Os relatos das práticas estão a nos revelar:
Crenças, convicções, nosso saber.
Os estudos e debates ficam a nos provocar,
E estamos a perceber
Que algumas de nossas certezas
Em incertezas estão a se transformar.
O desafio é o conhecimento do Gestar,
Sistemático tornar.
Apoderar-se da concepção de língua como forma de interar
E no social atuar, bem como, no nosso trabalho o texto centralizar,
Exige novas práticas de ensinar,
Conseqüentemente, novas práticas de aprender e avaliar.
É preciso entender nosso pensar,
Muitas reflexões e leituras realizar,
Socializar, questionar e acreditar.
Nossa realidade está a nos cobrar
Mudanças, na escola implementar,
Já que alunos estão a perguntar
“Onde este conteúdo vou ocupar?”
Ah! Tarefa árdua. Mas possível
De sucesso alcançar!
Se em equipe
Soubermos trabalhar.
Para efetivar alterações, um longo caminho é sempre preciso trilhar,
Ainda mais quando estamos a considerar,
Que é necessário profissionalizar
O educador, e a ele oferecer
Uma formação continuada, que venha a atender
As reais necessidades do difícil,
Mas apaixonante ofício de educar.
Por isso volto a declarar:
O Gestar precisa continuar,
Para que todos só tenham a ganhar,
Com este trabalho que não deve parar,
Para que assim a educação em nosso país,
Realmente, de qualidade possa se caracterizar.
A você, amigo leitor,
Que os meus versos pode contestar ou aprovar,
Um abraço da professora Solange,
Que com o programa GESTAR,
Esta a se ocupar e cada vez mais a se apaixonar.

Lajeado, 20 de setembro de 2009.